domingo

Aos oito ou nove anos, lembro que meu pai e minha mãe saiam para trabalhar.Eu ficava em casa pelas tardes construindo cidades de “lego” para as minhas bonecas.Gostava mesmo era de desenhar, ficava horas.Em volta muitos lápis de cor, livros para colorir, revistas em quadrinhos, mais livros de histórias e minha caixinha da “Hello kitty” cheia de tinta guache e pincéis [Humm!Tinha um cheiro fabuloso]. Brincava com a minha irmã pequenina e ao mesmo tempo cuidava dela, para que não se machucasse.A garotinha adorava subir no vão da porta.Às vezes despencava de lá e buáááááá e buáááááá.
Tínhamos uma babá. Ah! Doce babá...Uma pós adolescente que ficava sempre na sala, debruçada no sofá lendo “Sabrina” ,”Julia”e “Bianca”.De pé, apenas na hora de preparar o lanche para as menininhas.Eu não me importava com a leitura diária dela. Era um segredo nosso.Até que um dia sem querer, ops...minha maninha deixou escapulir para a mamãe, que levara um tombo e que a moça nem se dera conta por estar no sofá olhando livros.
Adeus babá...
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Um lembramento do tempo de criança.
Era tudo tão divertido.Tudo tão fácil.Tudo tão bom.
Medo? Só do “Bicho papão”.

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