segunda-feira
*O ano se encerra assim como um capítulo.
[O Happy end depende do seu humor]
*Pensamentos mais e mais em como será o dia seguinte.
*Depois que o sol se pôr e nascer de novo tudo pode acontecer.
[Depende do seu grande interesse]
*E o relógio?
[Ainda há tempo...]
"Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje."
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quinta-feira
sábado
Uma boa média que não seja requentada
Um pão bem quente com manteiga à beça
Um guardanapo e um copo d'água bem gelada
Feche a porta da direita com muito cuidado
Que eu não estou disposto a ficar exposto ao sol
Vá perguntar ao seu freguês do lado
Qual foi o resultado do fute..bol
Se você ficar limpando a mesa
Não me levanto nem pago a despesa
Vá pedir ao seu patrão
Uma caneta, um tinteiro,
Um envelope e um cartão,
Não se esqueça de me dar palitos
E um cigarro pra espantar mosquitos
Vá dizer ao charuteiro
Que me empreste umas revistas,
Um isqueiro e um cinzeiro
Para três quatro quatro três três três
E ordene ao seu Osório
Que me mande um guarda-chuva
Aqui pro nosso escritório
Seu garçom me empresta algum dinheiro
Que eu deixei o meu com o bicheiro,
Vá dizer ao seu gerente
Que pendure esta despesa
No cabide ali em frente
domingo
terça-feira
quarta-feira
[...]
E depois de um suspiro ela falou:
- Sou dividida.
Em inúmeras gavetinhas.
Todas preciosas:
A do amor é a preferida.
Tem a das artes... das letras soltas... entretenimento...
Dos detalhes... dúvida... objetividade...
Dos projetos...Da paciência, que ultimamente anda um pouco vazia.
Das lembranças ,sempre cheia.
Aquela que contém a dor ,às vezes, mesmo sem querer abre-se e não gosto.
A do medo evito sempre , de tempos em tempos fica cheia demais e tenho que jogar alguns fora.
Muitas e muitas.
É onde guardo os fatos essenciais da vida
e as coisas que contam e que não contam para o mundo cruel.
Vez em quando vasculho tudo...
As gavetas, uma por uma.
É preciso
E são tantas que talvez me pergunte, em alguma hora, o por quê de não juntá-las numa síntese rigorosa.
Pois bem, Juntar-me daria tanto trabalho que levaria décadas imersa numa incansável tarefa de organização.
Isso estender-se-ia muito e acabaria surgindo partes dentro de outras partes independentes.
Entende?
- Talvez um dia.
[...]
sábado
sexta-feira
quinta-feira
terça-feira
segunda-feira
*Há meses tento entender de política.
[Por que não dizer há anos?]
*Me pergunto o tempo todo se tenho observado mesmo com veemência.
*Pois não é verdade que para tomar conhecimento de algo tem que ver, rever e reconhecer para depois concluir?
[Nada mais grotesco do quê uma opinião perdida, em horas não certas, para pessoas tão erradas quanto.]
*Mas aonde está à arte de bem governar os povos?
*Preciso ver, tomar nota, crer.
[O tempo é curto e chorado até o voto]
*E eis que surgem as faces dos políticos na televisão...
*Entre francas gargalhadas e sorrisos irônicos...
*Horror e arrepios de nojo...
*Interrogo-me novamente.
[??????...]
Motherfucker reflections II
quinta-feira
domingo
terça-feira
sábado
quarta-feira
Ego
sábado
Deixe a gratidão de lado:
- O que que amor tem haver
Com gratidão, menino,
Que bobagem é essa?
Só cuida de si.
Tem que ser assim,
Só cuida de si.
Descarado, filho da mãe,
O amor é um rock
E a personalidade dele é um pagode.
terça-feira
terça-feira
domingo
quinta-feira
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".
[Olavo Bilac in Via Láctea - Soneto XIII]
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quarta-feira
segunda-feira
quarta-feira
segunda-feira
Vestígios não verbais também me impressionam.
Ler sem usar palavras.
Ver, sentir e ponto.
Os silêncios também falam.
E há algo muito além do diálogo vivo
entre eu e você.
Os silêncios falam sempre,
Muitas vezes são tagarelas
E discursam muito sobre os nossos interesses
em comum.
Até mesmo sobre os nossos ímpetos incendiários.
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quinta-feira
terça-feira
quinta-feira
quarta-feira
segunda-feira
quinta-feira
terça-feira
Esa noche con Frida
''Origem das duas Fridas. Recordação. Devia ter 6 anos quando vivi intensamente a amizade imaginária com uma menina de minha idade. (...) Não me lembro de sua imagem, nem de sua cor. Porém sei que era alegre e ria muito. Sem sons. Era ágil e dançava como se não tivesse nenhum peso. Eu a seguia em todos os seus movimentos e contava para ela, enquanto ela dançava, meus problemas secretos. Quais? Não me lembro. Porém ela sabia, por minha voz, de todas as minhas coisas...''
Diário Frida Khalo
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